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'''Allan Kardec''' (1804-1869), pseudônimo de Hippolyte Léon Denizard Rivail, codificou a doutrina espírita e foi um dos maiores contribuidores para a popularização e vulgarização dos fenômenos parapsíquicos no século XIX. Ressomou na cidade de Lião, França, no dia 3 de outubro de 1804, filho do casal de católicos lioneses Jean-Baptiste Antoine Rival, juiz, e Jeanne Louise Duhamel.
 
'''Allan Kardec''' (1804-1869), pseudônimo de Hippolyte Léon Denizard Rivail, codificou a doutrina espírita e foi um dos maiores contribuidores para a popularização e vulgarização dos fenômenos parapsíquicos no século XIX. Ressomou na cidade de Lião, França, no dia 3 de outubro de 1804, filho do casal de católicos lioneses Jean-Baptiste Antoine Rival, juiz, e Jeanne Louise Duhamel.
  
 
'''Formação.''' Realizou seus primeiros estudos em Lião e aos 10 anos de idade foi enviado por seus pais a Yverdon, na Suíça, onde ingressou no Instituto de Educação Pestalozzi. Kardec teve uma formação escolar privilegiada para a sua época, pois a França pós-revolução sofria de um grande analfabetismo e as escolas eram muito primárias.  
 
'''Formação.''' Realizou seus primeiros estudos em Lião e aos 10 anos de idade foi enviado por seus pais a Yverdon, na Suíça, onde ingressou no Instituto de Educação Pestalozzi. Kardec teve uma formação escolar privilegiada para a sua época, pois a França pós-revolução sofria de um grande analfabetismo e as escolas eram muito primárias.  
 
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'''Pestalozzi.''' O Instituto de Educação Péstalozzi, fundado pelo importante pedagogo do século XIX, Johann Heinrich Pestalozzi (1746-1827), era considerado uma das escolas modelo da Europa, freqüentado por grande número de estrangeiros, personalidades científicas, políticas e literárias.
 
'''Pestalozzi.''' O Instituto de Educação Péstalozzi, fundado pelo importante pedagogo do século XIX, Johann Heinrich Pestalozzi (1746-1827), era considerado uma das escolas modelo da Europa, freqüentado por grande número de estrangeiros, personalidades científicas, políticas e literárias.
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'''Relutância.''' Denizard tinha muita relutância em aceitar a idéia de haver uma inteligência comandando o fenômeno. Respondia que ''“acreditaria quando o provassem que as mesas tinham cérebro para pensar, nervos para sentir e que podiam se tornar sonâmbulas. Até lá, via apenas uma fábula para provocar sono”.''  
 
'''Relutância.''' Denizard tinha muita relutância em aceitar a idéia de haver uma inteligência comandando o fenômeno. Respondia que ''“acreditaria quando o provassem que as mesas tinham cérebro para pensar, nervos para sentir e que podiam se tornar sonâmbulas. Até lá, via apenas uma fábula para provocar sono”.''  
  
'''Reuniões.''' Em maio de 1855 na casa da sensitiva Sra. Plainemaison e, principalmente, na casa do Sr. Baudin, assistiu as demonstrações das mesas girantes e da cesta-de-bico ''(corbeille-toupie)'' através das sensitivas Caroline Baudin (16 anos de idade)e Julie Baudin (14 anos de idade). Rivail ficou convencido da veracidade dos fatos.
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'''Reuniões.''' Em maio de 1855 na casa da sensitiva Sra. Plainemaison e, principalmente, na casa do Sr. Baudin, assistiu as demonstrações das mesas girantes e da cesta-de-bico ''(corbeille à bec)'' através das sensitivas Caroline Baudin (16 anos de idade)e Julie Baudin (14 anos de idade). Rivail ficou convencido da veracidade dos fatos.
 
 
  
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'''Paratecnologia.''' O processo da cesta-de-bico ou ''(corbeille à bec)'' era espécie de paratecnologia para desenvolver a comunicação parapsíquica pela psicografia indireta. Segundo Kardec, a cesta-de-bico ''consiste em adaptar-se à cesta uma haste inclinada, de madeira, prolongando-se dez a quinze centímetros para o lado de fora, na posição do mastro de grupés, numa embarcação. Por um buraco aberto na extremidade dessa haste, ou bico, passa-se um lápis bastante comprido para que sua ponta assente no papel. Pondo o médium os dedos na borda da cesta, o aparelho todo se agita e o lápis escreve...'' (1972, página 199). Com a evolução das sessões, buscou-se utilizar-se a psicografia direta, ou seja, o sensitivo segurava o lápis e a consciex influenciava o sistema nervoso da conscin, levando-a a movimentar o braço maquinalmente.
  
 
'''Bibliografia Específica:'''
 
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Edição das 12h47min de 11 de julho de 2006

Allan Kardec (1804-1869), pseudônimo de Hippolyte Léon Denizard Rivail, codificou a doutrina espírita e foi um dos maiores contribuidores para a popularização e vulgarização dos fenômenos parapsíquicos no século XIX.

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BIOGRAFIA

Allan Kardec (1804-1869), pseudônimo de Hippolyte Léon Denizard Rivail, codificou a doutrina espírita e foi um dos maiores contribuidores para a popularização e vulgarização dos fenômenos parapsíquicos no século XIX. Ressomou na cidade de Lião, França, no dia 3 de outubro de 1804, filho do casal de católicos lioneses Jean-Baptiste Antoine Rival, juiz, e Jeanne Louise Duhamel.

Formação. Realizou seus primeiros estudos em Lião e aos 10 anos de idade foi enviado por seus pais a Yverdon, na Suíça, onde ingressou no Instituto de Educação Pestalozzi. Kardec teve uma formação escolar privilegiada para a sua época, pois a França pós-revolução sofria de um grande analfabetismo e as escolas eram muito primárias.

Pestalozzi. O Instituto de Educação Péstalozzi, fundado pelo importante pedagogo do século XIX, Johann Heinrich Pestalozzi (1746-1827), era considerado uma das escolas modelo da Europa, freqüentado por grande número de estrangeiros, personalidades científicas, políticas e literárias.

Carreira. Pedagogo, dirigiu-se para Paris em 1823 e começou a exercer o magistério aproveitando as horas vagas para traduzir obras inglesas e alemãs, preparar livros didáticos e fundar em 1825 a École de premier degré (escola de primeiro grau), seu primeiro estabelecimento de ensino para crianças.

Obra. No ano de 1824 é publicada a primeira obra didática de H.-L.-D. Rivail chamada COURS pratique et théorique D´ARITHMÉTIQUE d´après la méthode de Pestalozzi, avec dês modifications. É seguida a orientação Péstalozziana pelo autor, com objetividade e clareza para expor os princípios da aritmética.

Casamento. No ano de 1832 casou-se com Amélie-Gabrielle Boudet (1795-1883), professora de Letras e Belas Artes.

Bancarrota. A Instituição Rivail tinha o tio materno de Denizard como sendo o financiador e sócio. A sociedade sofreu problemas e levou a Instituição à crise. No ano de 1834 as portas são cerradas e a escola entra em bancarrota.

Positivismo. A doutrina positivista de Augusto Comte (1789-1857) empolgava muito dos intelectuais da segunda metade do século XIX, tendo por lema o combate à metafísica e o princípio que “só o sensível é objeto do conhecimento, só o sensível é real”.

Magnetismo. Rivail participava das reuniões da Sociedade de Magnetismo de Paris, o magnetismo animal ou mesmerismo de Franz Anton Mesmer (1733-1815), e fez muitos amigos, dentre eles o magnetizador Fortier.

Mesas Girantes. Rivail aceitava a idéia de existir um fluido mesmeriano ou uma forma de energia que movimentava os objetos (parafenômeno de telecinesia). Em 1854 o Sr. Fortier lhe mostrou as mesas falantes ou girantes, demonstrando que as mesas além de girar respondiam a perguntas através de pancadas (parafenômeno de tiptologia), demonstrando, assim, que havia uma inteligência por de trás das manifestações.

Relutância. Denizard tinha muita relutância em aceitar a idéia de haver uma inteligência comandando o fenômeno. Respondia que “acreditaria quando o provassem que as mesas tinham cérebro para pensar, nervos para sentir e que podiam se tornar sonâmbulas. Até lá, via apenas uma fábula para provocar sono”.

Reuniões. Em maio de 1855 na casa da sensitiva Sra. Plainemaison e, principalmente, na casa do Sr. Baudin, assistiu as demonstrações das mesas girantes e da cesta-de-bico (corbeille à bec) através das sensitivas Caroline Baudin (16 anos de idade)e Julie Baudin (14 anos de idade). Rivail ficou convencido da veracidade dos fatos.

Paratecnologia. O processo da cesta-de-bico ou (corbeille à bec) era espécie de paratecnologia para desenvolver a comunicação parapsíquica pela psicografia indireta. Segundo Kardec, a cesta-de-bico consiste em adaptar-se à cesta uma haste inclinada, de madeira, prolongando-se dez a quinze centímetros para o lado de fora, na posição do mastro de grupés, numa embarcação. Por um buraco aberto na extremidade dessa haste, ou bico, passa-se um lápis bastante comprido para que sua ponta assente no papel. Pondo o médium os dedos na borda da cesta, o aparelho todo se agita e o lápis escreve... (1972, página 199). Com a evolução das sessões, buscou-se utilizar-se a psicografia direta, ou seja, o sensitivo segurava o lápis e a consciex influenciava o sistema nervoso da conscin, levando-a a movimentar o braço maquinalmente.

Bibliografia Específica:

01. Amorim, Deolindo; Allan Kardec: O Homem. A Época. O Meio. As Influências. A Missão; Biografia; pref. Rubens C. Romanelli; 60 p.; glos. 18 termos; 15,5 x 11 cm; br.; 4ª Ed.; Instituto Maria & Instituto de Cultura Espírita de Juiz de Fora; Juiz de Fora, MG; Brasil; 1981.

02. Imbassahy, Carlos; A Missão de Allan Kardec; Biografia; pref. Francisco Raitani; 212 p.; 29 caps.; 1 ilus.; 17,5 x 12,5 cm.; br.; Federação Espírita do Paraná; Curitiba, PR; Brasil; 1957.

03. Kardec, Allan (Pseud. de Hyppolyte Léon Denizard Rivail); O Céu e o Inferno (Le Ciel et l´Enfer); trad. Manuel Justiniano Quintas; 426 p.; 19 caps.; 18 x 13 cm.; br.; 28ª Ed.; Rio de Janeiro; Federação Espírita Brasileira; 1982.

04. Kardec, Allan (Pseud. de Hyppolyte Léon Denizard Rivail); O Evangelho Segundo o Espiritismo (L´Évangile Solon le Spiritisme); trad. Luís Olímpio Guillon Ribeiro; 456 p.; 28 caps.; 18 x 13 cm.; br.; 86ª Ed.; Rio de Janeiro; Federação Espírita Brasileira; 1982.

05. Kardec, Allan (Pseud. de Hyppolyte Léon Denizard Rivail); A Gênese; trad. Luís Olímpio Guillon Ribeiro; 400 p.; 18 caps.; 18 x 12,5 cm.; br.; 15ª Ed.; Rio de Janeiro; Federação Espírita Brasileira; 1967.

06. Kardec, Allan (Pseud. de Hyppolyte Léon Denizard Rivail); O Livro dos Espíritos (Le Livre des Esprits); trad. Luís Olímpio Guillon Ribeiro; 480 p.; 29 caps.; ilus.; 18 x 12,5 x 3 cm.; br.; 31ª Ed.; Rio de Janeiro; Federação Espírita Brasileira; s. d.

07. Kardec, Allan (Pseud. de Hyppolyte Léon Denizard Rivail); O Livro dos Médiuns (Le Livre des Mediums); trad. Luís Olímpio Guillon Ribeiro; 480 p.; 36 caps.; glos. 24 termos; 18 x 13 x 3 cm.; br.; 30ª Ed.; Rio de Janeiro; Federação Espírita Brasileira; 1972.

08. Kardec, Allan (Pseud. de Hyppolyte Léon Denizard Rivail); Obras Póstumas (Oeuvres Posthumes); trad. Luís Olímpio Guillon Ribeiro; 354 p.; 34 caps.; 18 x 12 cm.; br.; 12ª Ed.; Rio de Janeiro; Federação Espírita Brasileira; 1964.

09. Moreil, André; Allan Kardec; Biografia; trad. Miguel Maillet; int. J. Herculano Pires; 188 p.; 17 caps.; 3 ilus.; alf.; 21 x 13,5 cm.; br.; Editora Cultural Espírita; São Paulo, SP; Brasil; Maio, 1986.

10. Wantuil, Zeus; & Thiesen, Francisco; Allan Kardec: Meticulosa Pesquisa Biobibliográfica; Biografia; pref. Francisco Thiesen; 3 Vols.; 918 p.; 38 caps.; 131 ilus.; 46 fotos; 3 mapas; ono; apênd.; 23 x 15,5 cm.; br.; Federação Espírita Brasileira; Rio de Janeiro, RJ; Brasil; 1984.

11. Varèze, Claude; Allan Kardec; Biografia; 230 p.; 18 caps.; 1 ilus.; 19 x 12 cm.; br.; Athena; Paris; França; 1948; p. 173.

12. Kardec, Allan (Pseud. de Hyppolyte Léon Denizard Rivail); O Que é o Espiritimo (“Qu´est-ce que le Spiritisme?”); s.t.; int. Henri Sausse; 218 p.; 3 caps.; 18 x 13 cm; br.; 24.ª ed.; Rio de Janeiro; Federação Espírita Brasileira; 1982.



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